sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Kant


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    Immanuel Kant comparou a si mesmo com Copérnico, que reverteu a forma como vemos o sistema solar, na medida em que seu trabalho promoveu uma revolução similar na filosofia. Isto ocorreu quando Kant demonstrou como os problemas metafísicos tradicionais poderiam ser superados pela suposição de que a concordância entre os conceitos que usamos para conceber a realidade e a própria realidade surge da conformação desta realidade a mente humana, de modo ativo e de forma que todos os humanos possam experimenta-la, e não porque nossos conceitos mentais passivamente reflitam a realidade, sem nada adicionar. Destarte, para Kant, a experiência era de extrema importância, mas a mente humana era a condição de possibilidade para qualquer experiencia. A mente humana é o que nos permite transcender a mera atitude passiva em relação a realidade e termos experiências genuínas.
  Em sua Crítica da Razão Pura, de 1781, Kant leva este trabalho a cabo e busca afastar o ceticismo de filósofos como David Hume, promovendo a dissolução do impasse entre racionalistas e empiristas. Sua posição não implica em relativismo da realidade, de fato Kant defende uma realidade objetiva, para a qual cunhou o termo "coisa em si", porém, se não pelas configurações específicas da mente humana a experiência da coisa em si é impossível, de modo que só temos acesso ao resultado de nossos conceitos aplicados sobre s realidade, para o que utilizou o termo "fenômeno". Desta forma, não temos acesso a coisa é si, mas a mente humana não altera s realidade, enquanto coisa em si, ela altera a nossa experiência da realidade, o fenômeno, em última instância, a mente humana torna possível a experiência.

Rousseau

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 •Jean Jacques Rousseau (1712-1778) – obra principal “O Contrato Social”
Constituiu uma exceção do conjunto iluminista, na medida em que criticava a burguesia e fundamentalmente a propriedade privada, “raiz das infelicidades humanas”. Para Rousseau, a propriedade privada foi quem introduziu a desigualdade entre os homens, em vários graus.
“O primeiro homem a quem ocorreu pensar e dizer isto é meu, e encontrou gente suficientemente ingênua para acreditar, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras e assassinos teriam sido evitados ao gênero humano se aquele, arrancando as estacas, tivesse gritado: Não, impostor!”
Contudo, fazia eco ao conjunto Iluminista, integrando-se na crítica à ordem absolutista.
“A tranqüilidade também se encontra nas masmorras, mas é isso suficiente para que seja agradável o lugar em que se vive? Renunciar à liberdade é renunciar a ser homem” (Rousseau).

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Voltaire




 •Voltaire (1694-178) – obra principal “Cartas Inglesas”
François Marie Arouet, pseudônimo Voltaire, criticou principalmente a Igreja Católica e os resquícios feudais, como a servidão. Propugnou por um governo, por uma monarquia ilustrada, isto é, um rei esclarecido pelos filósofos. Apesar de ferrenho crítico da Igreja, era, ainda assim, deísta. Acreditava que Deus estava presente na Natureza, no Homem, e que para encontrá-lo, a razão serviria como guia infalível. Assim, defendia a crença num ser supremo.
Voltaire é sempre destacado por sua palavra irreverente, sarcástica e demolidora.
“Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo”; “O maior dos crimes, pelo menos o mais destrutivo, e conseqüentemente o mais oposto à finalidade da Natureza, é a guerra. E, no entanto, não há um agressor que não tinja essa malfeitoria com o pretexto de justiça”; “É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som das trombetas”; “O povo tolo e bárbaro precisa de uma canga, de um aguilhão e feno”.

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Barão de Montesquieu

                                  

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•Barão de Montesquieu (1689-1755) – obra principal “O Espírito das Leis”
Montesquieu sistematizou a teoria da “divisão de poderes”, já esboçada por Locke. Defendeu que os países deveriam ser governados por três poderes: legislativo, executivo e judiciário. Classificou os governos em despóticos, monárquicos e republicanos. Condenando o primeiro e, de acordo com a população, clima e extensão do país, admitia a Monarquia ou a República. Opunha-se também ao direito de voto para aqueles que se encontravam “num estado de baixeza muito profundo”.
“Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou a mesma corporação… exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as desavenças dos particulares”; “Só se impede o abuso do poder quando pela disposição das coisas, o poder detém o poder” (Montesquieu).

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John Locke




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•John Locke (1632-1704) – obra principal “Segundo Tratado do Governo Civil”.
Para o inglês Locke, contemporâneo da Revolução Gloriosa de 1688 na Inglaterra, os homens possuem a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais principais. Para preservar esses direitos, os homens deixaram o estado de natureza (vida mais primitiva da humanidade) através de um contrato entre si, estabelecendo o governo e a sociedade civil. Assim, os governos têm por fim respeitar os direitos naturais e, caso não o façam, caberia à sociedade civil o direito de rebelião contra um governo tirânico. Em síntese, demolia-se o sustentáculo lógico do Estado absoluto, um estado intocável e acima da sociedade civil, como defenderam Maquiavel, Bossuet e Hobbes.
“Ao governante não lhe caberia jamais o direito de destruir, de escravizar, ou de empobrecer propositadamente qualquer súdito; as obrigações das leis naturais não cessam, de maneira alguma, na sociedade, torna-se até mais fortes em muitos casos” (Locke)


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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O Iluminismo


Origem do Iluminismo



 O Iluminismo surge na Europa, com os pensadores que almejavam contribuir para o progresso da humanidade. Estes buscavam desacreditar as supertições e mitos que se formaram durante a Idade Média e ainda estavam presentes na sociedade. Além disso, o movimento lutava contra o sistema feudal, que garantia privilégios ao clero e à nobreza. Em oposição à idade das trevas, o Iluminismo iniciaria o Século das Luzes.

   A primeira fase do Iluminismo começa na primeira metade do XVIII, influenciada pelas concepções mecanicistas da natureza que vieram à tona a partir da Revolução Científica do século XVII. Esta primeira fase foi marcada por diversas tentativas de aplicar o modelo de estudo dos fenômenos físicos no estudo dos fenômenos humanos e culturais.

  A partir da segunda metade do século XVIII, o Iluminismo se afasta do mecanicismo e se aproxima das teorias vitalistas, de cunho naturalista.

   

O que é o iluminismo?


  O  Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu no século XVIII na Europa, em especial na França.O momento histórico do Iluminismo também é chamado de Época das Luzes e isso porque, com esse movimento, houve muitas transformações na cultura europeia. O teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo e as monarquias foram ameaçadas. O movimento influenciou os Pactos Coloniais e o fim do Antigo Regime em diferentes países, além de ter exercido papel primordial na Revolução Francesa.
  Dizer que o movimento Iluminista foi antropocentrista é dizer que foi focado no Homem.
  No Brasil, os ideais Iluministas exerceram influência direta na Inconfidência Mineira, em 1789 (influência que PE facilmente percebida no lema Libertas quae sera tamen que, em Português, significa: “Liberdade, ainda que tardia”). Na mesma ideologia, aconteceram, também no Brasil, a Conjuração Fluminense (1794), a Revolta dos Alfaiates na Bahia (1798) e a Revolução Pernambucana (1817).



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